Só um lugarzinho para sentar

Andreazza … seja gentil!

Aí … como isto me cansa. Pior seria ser indiferente.

Juro que odeio assumir este papel de “rebelde” (quem me conhece, minimamente, sabe que não é minha praia), mas é foda enxergar as coisas e me fazer de sonso, simplesmente dando as costas.

Sou um cara que não gosto de ir ao Supermercado. No entanto, como bom samaritano, sirvo de carregador oficial das compras realizadas pela minha amada. Na verdade, quando adentro as gôndolas, sou pior do que criança a derrubar guloseimas para dentro do carrinho de compras. Sendo assim, melhor me resguardar na porta.

A diversidade de mercados na região é bem sortida – desde o Seu Adelar até o Fort Atacadista – e não há do que reclamar. A abundância possibilita também elencar os mais queridinhos e menos queridinhos, por uma plêiade de razões: preço [1], qualidade dos produtos, filas, proximidade, atendimento, estacionamento e por aí vai.

No entanto, vou revelar um segredo, sou “caidinho” por um sonho (Lua de mel – chocolate) do Supermercado Andreazza. Logo da padaria do Andreazza, varejo o qual não me inspira muita simpatia. Mas, vamos lá, parafraseando Luther King: “i have a dream”. Óh, propaganda “0800”.

A falta de simpatia muito se deve a ter que ficar plantado como um “sete de paus” na frente do mercado. Já aconteceu de me confundirem com um segurança do estabelecimento e virem me perguntar algo … é um barato! Enquanto aguardo – de pé e perfilado – é natural o exercício da observação atenta.

A gota dágua foi uma moça com uma criança recém-nascida (20 dias) tendo que se esgueirar para arrumar um canto e se sentar entre os ferros da arquitetura hostil, na frente do Andreazza do bairro Lourdes. E, mais incrível, as pessoas – entrando e saindo – estão tão acostumadas a este tipo de tratamento que sequer notavam a situação vexatória da jovem mãe. Estamos nos acostumando a ser maltratados?

A rede Andreazza não é muito adepta a responder as reclamações dos seus clientes, basta checar no RECLAME AQUI. Entra por um ouvido e saí pelo outro, mas talvez tenhamos que fazer dos ouvidos moucos do Andreazza … penico. Motivo pelo qual tenho difundido este episódio, recorrente no Supermercado Andreazza, pelos meios de comunicação de que disponho.

Quem sabe, depois de repetidas reinvidicações, este mercado possa disponibilizar um assento de modo a acomodar com dignidade seus clientes (gestantes, puérperas, idosos, PCD ou qualquer um com mal-estar súbito) que venham a precisar do mínimo: um lugar para se sentar.

Andreazza … seja gentil!

Registro de provocações nas entrelinhas, mordiscando bem miudinho pra ninguém se zangar:

[1]

Relacionado a esta história de Supermercado, aqui uma ideia para aproveitar a lista de compra registrada na Alexia. Seria bacana se pudéssemos fazer a checagem dos preços dos itens da lista com aplicativos, tais como: (i) Busca Preço; e (ii) Menor Preço – Nota Fiscal Gaúcha. A Alexia, depois de processar, diria: “sua lista de compra é mais econômica no mercado “xyz”, só não posso garantir que terá todos os produtos”. Alôôô, como bem conheço o “fanatismo” por IA, isto não é IA, é mero processamento e integração entre aplicativos. Alexia é melhoria da IHM (Interface Homem Máquina).

“CLIENTE BOM é aquele que valoriza o seu trabalho.”