Releituras

Indigne-se mas não azede a vida guardando rancor.

Perdoem-me o topete de reverter o ditado popular, num arranjo que me soa mais apropriado para relações comerciais: “Negócios são negócios; amigos à parte”. E, porque não, talvez aplique-se no campo diplomático, desde que melecado com vaselina. A pobre da Gleisi Hoffmann, refém moral da idolatria cega ao regime comunista, mostra-se incapaz de colocar algumas coisas nos seus devidos lugares. Fazer o quê, né; as protegidas do “Rei” [1] tem seus privilégios e o direito de trocar os pés pelas mãos. E, sem se enxergar no espelho, o Governo narcisista ousa representar o Brasil no centro do mapa-mundi do IBGE … que coisa “curiosa” (lutei para declinar da palavra exata, de modo a me manter ridiculamente elegante). O meridiano de Greenwich pode até ter sido escolhido por influências geopolíticas à época, mas a partir de então (Acordo Internacional de 1884) estabeleceu-se uma padronização universal (fusos horários, hemisférios ocidental-oriental e coordenadas geográficas). É claro, precisamos ser diferentes e é esplêndido termos um “padrão” ÚNICO, contanto que o Brasil seja geocêntrico; aos moldes da tomada elétrica brasileira.

O cenário mundial anda periclitante no Oriente Médio [2], para distensionar um pouco este artigo não beligerante, lá vai uma releitura hilária. Aos mais conservadores, não se apoquentem com minha elucubração livre; pois dou-me permissão ao imaginário para transcrever uma nova versão de conto que ouvi num podcast. Veja bem, quem recita um conto, aumenta um ++ponto.

No Jardim do Éden opoder do pecado” elevou de figurantes para protagonistas as figuras da cobra e da maçã; sobre os quais discorrerei, dando-lhes outras matizes. O Onipotente adentrou ao Paraíso com dois embrulhos de presentes embaixo dos braços, obviamente destinados a Adão e Eva. O primeiro tratava-se de um penduricalho, tipo uma mangueirinha, cuja similaridade com uma “cobrinha” é a mais pura coincidência. Mas, o fato é que aquela tromba possibilitaria urinar de pé, dentre outras peripécias. 😉 É claro e conclusivo que Adão largou de luz (eu quero, eu quero!) e a Eva assentiu aquela predileção do seu canga. Adão era pura felicidade e despudor, mesmo às vistas de Deus e da Eva, regava todas as árvores por qual cruzava e desenhava formas na areia com seu esguicho certeiro. Dizem as más línguas que debandou lá pro outro lado da floresta para apagar “um fogo”, não me pergunte de quem? Já pra Eva, restou o outro presente, em termos de forma até guardava alguma semelhança – em tamanho – com uma metade de fruta (não maçã, uma jaca), mas cuja finalidade era bem outra: um cérebro.

É … o intuito do texto era ser uma piada. De certo, feminista porém serve para contrabalançar a enxurrada de piadas de cunho machista. Acredito que os homens levem mais na esportiva as “supostas” piadas.

Por fim, tenho que elevar o nível e concluir com uma crônica do inestimável e libertário Rubem Alves ao apreciar os jogos de tênis e frescobol, sob a perspectiva do amor. No tênis objetiva-se tirar o adversário(a) da jogada, de modo a inviabilizar suas chances de rebote. Já no frescobol, o lance do jogo é invertido. Cabe aos jogadores preparar a melhor bola possível ao companheiro(a), de modo que a resposta seja correlata e o jogo – assim como o amor – perdure. Portanto, nos relacionamentos e no dia-a-dia, sempre que puder, lembre-se de jogar ao estilo do “frescobol”. Com certeza, já passamos por isto num outro formato: “ajude-me a te ajudar, não passe a ‘bola quadrada'”.

Para os(as) românticos(as) fica uma dica: o filme “Uma Parede entre Nós” (Pared con Pared), uma comédia romântica espanhola, é a nova aposta da Netflix que promete encantar os assinantes com uma história de amor entre vizinhos que começam em pé de guerra. Dirigido por Patricia Font, e estrelando Aitana e Fernando Guallar, o longa é um remake do francês “Um Amor Inesperado”, de 2015, adaptando a trama para o contexto espanhol e explorando as complexidades das relações modernas.

 


Registro de provocações nas entrelinhas, mordiscando bem miudinho pra ninguém se zangar:

[1]
Trio ternura: Janja, Gleisi e Dilma. Não somos de fofoca, mas nem a Eliane Cantanhêde, tá topando o amor incondicional do Lula em favor do Maduro.
[2]
Irã atacou Israel com uma revoada de drones e mísseis. Foi noticiado que o domo de ferro blindou bem, o que me faz questionar: e se a saraivada de fogos fosse sobre nós? Haverá escalada dessa Guerra? Enfim, não entendi a “queima de munição” promovida pelo Irã.
[3]
Curiosidades sobre Israel que podem ajudar a elucidar parte das perguntas acima: (i) População de 9.848.480 hab. [~pop. de Pernambuco]; (ii) Área de 20.770 km2 [~tamanho de Sergipe]; (iii) Densidade populacional 368,5 hab/Km2 [~ dens. pop. do Rio de Janeiro]; (iv) PIB Nominal de Israel / (%aplicado nas FA) US$ 527.179 Bi / (5 … 10%) [Brasil: US$ 2.126.000 Bi / (1,3 … 1,5 %)]; e (v) Efetivo de militares das FA-Israel de 177,5 mil [Irã: 650 mil; Brasil: 360 mil]. Fonte: Wikipédia.

Charge do caricaturista norte-americano Dwayne Powell.


 

“Na guerra perdemos a paz e a razão. Na guerra ganhamos a raiva e a destruição”.

  • José Audecy

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