Startup Day 2025

Startup Day (2025)
Meto-me nestas provocações 😉 e aprendo muito. Nesta feita os condutores dos ensinamentos foram: Diogo D. Zatta, Francisco Ailton dos Santos e Fábio Verruck. Pra encerrar o Rafael Gasparin Boff deu uma força mediando um bate-papo com os professores (carinhosamente, “os carecas”).
Uma frase insinuante foi “liberdade gera criatividade”. Assimilei a razão de ser e a sequência de maturidade da experimentação do produto: PoC (prova de conceito), protótipo e MVP [1]. O professor Diogo tratou sobre Manifesto Agile, Scrum e Kanban mas chamou-me a atenção – em especial – o esforço para reforçar ideias como colaboração, inovação aberta, filosofia open-source e o papel relevante das Startups, apesar dos pesares. Destaque para iniciativas como Bah, Instituto Hélice e a própria Conexo que se empenham em estabelecer as precípuas pontes de confiança. É difícil!
O professor Francisco mostrou na prática o poder de adaptabilidade. O apontador falhou, a fonte de letras dos slides se debelaram e as insistentes intervenções atrasou-lhe o planejado desencadear do conteúdo, mas ao final tudo deu certo. Até a atividade da “Carta ao Futuro” foi confeccionada, cabendo ao nosso grupo relâmpago (Cabral, Guilherme, Jonathan, Mayra, Mario e Mateus) escrever sobre Varejo (rua):
============ CARTA AO FUTURO ============
“Na vastidão do varejo focamos em loja de roupas e já demos um salto tecnológico de 100 anos => TELETRANSPORTE.
Que absurdo … COMO “desmaterializar e rematerializar” para o Teletransporte?
IMAGINA:
- Entra numa loja de roupas virtual que apresenta um leque de possibilidades de 500 ternos. Escolhido um modelito, faz-se o download ‘daquele’ template.
- A pessoa se coloca a frente de um scanner corporal que faz a ‘simbiose’ das medidas corporais com o template baixado, gerando ‘aquele’ corte de terno sob medida.
- Joga-se tudo ‘isto’ numa impressora 3D (imagina) que se tem numa bancada em casa.
DE REPENTE: o teletransporte de um <terno virtual> para um <terno real> tornou-se algo mais palatável, quem sabe em 10 anos.
Nosso exercício de futuro (em 5 minutos) aponta que muito do varejo vai – num passe de mágica tecnológico (“teletransporte”[2]) – aparecer dentro de nossas casas. Será!?”
============
Outro assunto que não poderia faltar, é claro, foi Inteligência Artificial (IA). Na minha modesta opinião, um tanto demasiada e forçada nos tons; no entanto, justificável por conta do tipo de evento (estímulo ao empreendedorismo).
Gostaria de ter feito a seguinte pergunta:
Já vivemos (alguns de nós) os tempos da corrida espacial. Já passamos pela corrida armamentísta promovida pela Guerra Fria. Agora estamos em plena corrida pela IA. Pergunto, seremos protagonistas ou coadjuvantes? Seremos mero mercado consumidor de ferramentas (tal como ChatGPT) ou vamos aprofundar nos dados para realizar o desenvolvimento desde a “rAIz”?
Já que não houve espaço pra pergunta, acolhero minha percepção. Infelizmente, pelo que tenho observado, creio estar captando sinais fraquíssimos de posturas e iniciativas no campo de IA, que possam nos posicionar diferente – protagonistas como nação – nesta disputa. Já o ruído [3] é exagerado. Minha torcida 😳 é estar redondamente enganado quanto a este futuro acomodado. Será!?
Registro de provocações nas entrelinhas, mordiscando bem miudinho pra ninguém se zangar:
- [1]
- Indicação bibliográfica: LEAN INCEPTION de Paulo Caroli (Como alinhar pessoas e construir o produto certo)
- [2]
- Hoje não choca ninguém, dizer que os produtos das locadoras de fitas, lojas de Cd’s e livrarias já sofreram do “teletransporte digital”.
- [3]
- Ando meio esgotado disto, mas fazer ruído é gargantear que “tudo é IA”.
- [*]
- Dependendo do referencial, há luz ou escuridão: Library Genesis e SCI-HUB.
“Liberdade significa responsabilidade.” – Prefiro a frase clássica, mas gerar criatividade não pega mal.
“Para cada problema COMPLEXO, há uma resposta clara, simples e ERRADA.” – H.L. Mencken